
Sūrya Namaskār – A Saudação ao Sol no Yoga: História, Significado e Prática
🌞 Introdução
Na tradição védica, Sūrya não é apenas o astro que ilumina o céu: ele é manifestação visível da consciência suprema, o olho dos deuses, testemunha silenciosa de tudo o que se move e do que permanece imóvel.
Quando nasce no horizonte, desperta os seres para a ação, dissipa a escuridão e renova a vida. Seu brilho não é apenas físico: é também símbolo da luz interior, capaz de remover a ignorância e guiar a mente em direção ao conhecimento.
No Yoga, essa reverência ao Sol se traduz no Sūrya Namaskār (Saudação ao Sol), uma das práticas mais conhecidas e completas: sequência de posturas, oração devocional e meditação em movimento.
Neste artigo, vamos explorar o Sol como fonte de vida, consciência e espiritualidade: sua presença nos Vedas, as histórias da mitologia, sua relação com o Yoga e a prática devocional do Sūrya Namaskār, a Saudação ao Sol.

Resumo do Artigo
A Saudação ao Sol (Sūrya Namaskār) é uma das práticas mais antigas do Yoga, unindo movimento, respiração e devoção. Neste artigo, vamos explorar:
a origem da reverência ao Sol nos Vedas e na tradição indiana;
os mitos e histórias ligadas ao Sol na mitologia védica;
os benefícios físicos, mentais e espirituais do Sūrya Namaskār;
os 12 mantras solares e seus significados;
como praticar e integrar essa sequência no seu sādhanā.
O Sol nas civilizações antigas
Desde os primórdios da humanidade, o Sol foi reverenciado como fonte de vida, calor e abundância.Muitos povos criaram rituais e monumentos alinhados aos ciclos solares, reconhecendo nele um poder sagrado:
Egito Antigo: os templos e pirâmides foram construídos em alinhamento com o Sol. As pirâmides, erguidas na margem ocidental do Nilo, simbolizavam os raios solares solidificados na Terra. Acreditava-se que o faraó, ao repousar nelas, se uniria à luz do Sol e à companhia dos deuses após a morte.
Culturas mesoamericanas: Maias e Astecas realizavam rituais solares para garantir fertilidade e prosperidade.
Europa pré-histórica: monumentos como Stonehenge foram erguidos com alinhamentos precisos aos solstícios e equinócios.
Esses exemplos mostram como o Sol sempre esteve no centro da espiritualidade humana. Mas é na Índia que essa devoção ganhou caráter filosófico profundo, preservado até hoje no Yoga e nos rituais védicos.
“No pensamento védico, o Sol, ou Sūrya, representa a forma suprema da divindade, o verdadeiro rosto de Deus, a presença do divino em manifestação. Os Vedas equiparam Sūrya e Ātman — o Sol e o Eu cósmico.” David Frawley no VedaNet
O Sol nos Vedas: origem do Sūrya Namaskār
Na tradição indiana, o Sol é chamado Sūrya, e já nos hinos védicos encontramos referências à sua adoração. O Ṛg Veda, o mais antigo dos quatro Vedas, dedica diversos cânticos ao Sol, exaltando sua luz e seu poder.
Nestes hinos, Sūrya é descrito como:
“O olho dos deuses” – testemunha suprema, que observa tudo o que se move e o que permanece imóvel.
“Viśvakarman” – o criador de tudo, aquele de quem toda vida depende.
Aquele que desperta os homens – traz atividade, ordena o tempo e regula o ritmo do mundo.
Protetor da saúde – afasta doenças, sonhos maus e prolonga a vida.
“O hino 5.81 do Ṛg Veda revela alguns elementos do Yoga Solar dos rishis. A realização espiritual é a iluminação do mundo interior da consciência pela Luz não-manifesta, que é o Ser Supremo.” Georg Feuerstein
Segundo a Wisdom Library, o Ṛg Veda descreve Sūrya como a divindade “que tudo contempla”, cujos poderosos raios dispersam a escuridão, fazendo as constelações desaparecerem “como ladrões” quando ele se ergue, e cujo esplendor ilumina todo o mundo:
“As constelações desaparecem, como ladrões, juntamente com seus brilhos,diante do Sol que tudo contempla.”
Outra tradução do mesmo trecho (Ṛg Veda 1.50.2–4) ressalta o caráter espiritual de Sūrya:
“Este olho do mundo, que nunca descansa,desperta os mortais para a sua atividade. Sūrya percorre o espaço,afasta a doença e ilumina os corações.”
Essas traduções mostram a riqueza poética do hino, que tanto enfatiza o poder cósmico do Sol quanto sua dimensão espiritual e vital.
Embora não haja descrições das posturas do Sūrya Namaskār no Ṛg Veda, acredita-se que a prática tem raízes simbólicas nos hinos solares e nos rituais de reverência ao Sol realizados ao amanhecer e ao pôr do sol. Esses rituais, feitos com mantras e oferendas de fogo, já expressavam a devoção e a consciência da luz como fonte de vida e sabedoria.
Foi a partir desse contexto que, séculos mais tarde, o Sūrya Namaskār se consolidou no Yoga como uma sequência de movimento, respiração e devoção — uma forma de honrar a luz externa e, ao mesmo tempo, despertar o Sol interior da consciência
Qual é a mitologia do Sol na tradição védica?
Na mitologia hindu, Sūrya é representado como uma divindade radiante que percorre os céus em uma carruagem puxada por sete cavalos, simbolizando as sete cores da luz ou os sete dias da semana.
Nos Purāṇas, Sūrya é descrito como a alma do universo, regente tanto do que é animado quanto do que é inanimado. Ele é associado a valores como vitalidade, longevidade e prosperidade.
O Rāmāyaṇa, uma das grandes epopeias da Índia, narra que antes da batalha contra o rei-demônio Rāvaṇa, o sábio Agastya ensinou a Rāma o famoso hino Āditya Hṛdayam (“O Coração do Sol”). Ao entoá-lo, Rāma recebeu força e clareza para vencer. Esse episódio mostra o Sol como fonte de poder espiritual e vitória interior.
Além disso, Sūrya é considerado o ancestral da dinastia solar (Sūryavaṁśa), que inclui reis como Rāma. Essa linhagem simboliza a transmissão da luz divina na Terra por meio dos governantes que deveriam agir em conformidade com o dharma.
Assim, o Sol não é apenas um astro físico: ele é um arquétipo do poder divino, da clareza e da disciplina.
"O Sol, enquanto manifestação visível da Luz transcendente, é uma das imagens centrais do Proto Yoga védico.” Georg Feuerstein
Como o Sol se relaciona com o Yoga?
No Yoga, o Sol é símbolo da consciência suprema, a luz que ilumina o mundo interior e dissipa a ignorância. Essa relação aparece desde os hinos védicos, onde encontramos descrições de um Yoga Solar: a realização espiritual entendida como iluminação do coração humano pela luz transcendente.
Alguns pontos importantes:
Os rituais de fogo (homa, agnihotra), realizados ao nascer e ao pôr do sol, reforçavam a conexão entre o Sol externo e a chama interior.
A polaridade solar (ha) e lunar (ṭha) deu origem ao próprio nome do Haṭha Yoga, que busca equilibrar essas duas energias fundamentais.
O Sūrya Namaskār se consolidou como a expressão somática desse culto solar: uma sequência que une movimento, respiração e devoção, transformando o corpo em templo e a prática em oferenda.
Portanto, no Yoga, o Sol é tanto um símbolo cósmico quanto um guia interior. Reverenciar Sūrya significa despertar a energia vital (prāṇa), cultivar clareza mental e se alinhar ao ritmo universal da vida.

O que é o Sūrya Namaskār (Saudação ao Sol)?
O Sūrya Namaskār, ou Saudação ao Sol, é uma das práticas mais conhecidas do Yoga. Mais do que uma sequência física, trata-se de uma oração em movimento, na qual cada gesto é acompanhado pela respiração e pode ser dedicado a uma intenção ou mantra.
Originalmente, era uma forma de reverência ao deus Savitṛ, a inteligência cósmica por trás do Sol e de toda a criação. Por isso, o Sūrya Namaskār é tanto um ritual devocional quanto um exercício completo para corpo e mente.
"A saudação ao sol evoca a interdependência entre todas as formas de vida e deve ser feita com respeito, humildade, força de vontade, convicção e concentração." Pedro Kupfer
Qual é a origem da Saudação ao Sol no Yoga?
Não existe consenso absoluto sobre quando o Sūrya Namaskār surgiu. Porém, seus princípios remontam aos Vedas, onde o Sol já era reverenciado em hinos e rituais diários.
Alguns estudiosos apontam que a prática se consolidou entre os séculos XVIII e XIX como sequência física organizada.
Outros destacam que a essência devocional — saudar o Sol ao amanhecer e ao pôr do sol — existe desde a Índia védica, quando os rishis (sábios) cantavam mantras solares ao lado do fogo sagrado (Agni).
De qualquer forma, o que permanece é o propósito: honrar o Sol externo e despertar o Sol interior.
Quais são os benefícios da Saudação ao Sol?
O Sūrya Namaskār é considerado uma prática completa, que traz benefícios em três níveis:
Benefícios físicos
Aumenta vitalidade e resistência.
Fortalece músculos, ossos e articulações.
Estimula órgãos internos e glândulas (adrenais, timo, coração).
Melhora circulação e flexibilidade.
Benefícios mentais e emocionais
Acalma a mente e regula o sistema nervoso.
Desenvolve disciplina (tapas) e foco.
Estimula autoconfiança e clareza de propósito.
Reduz ansiedade e inquietação.
Benefícios espirituais
Desperta a gratidão e a devoção.
Conecta com a consciência cósmica.
Harmoniza energia solar (ativa, expansiva) com a interioridade.
Transforma o corpo em oferenda, tornando o movimento uma oração.
"Ao mesmo tempo, fortalece o corpo, aumenta a saúde geral, estimula as glândulas adrenais e o timo, atrás do coração, produz uma sensação de leveza e felicidade e revela a própria força interior." Pedro Kupfer
Como praticar o Sūrya Namaskār?
A prática tradicional consiste em uma sequência de 12 posturas, sincronizadas com a respiração. Pode ser feita de forma lenta (mais meditativa e introspectiva) ou mais dinâmica (estimulando vitalidade e força).
Para aproveitar todo o potencial da Saudação ao Sol, leve em conta algumas orientações importantes:
Horário: os momentos mais auspiciosos são o amanhecer, quando a energia é de renovação e vitalidade, e o pôr do sol, associado à gratidão e serenidade. Mas se não for possível, pratique em qualquer hora do dia — a regularidade é mais importante do que o momento.
Respiração: sincronize cada postura com a inspiração ou a expiração, criando um fluxo contínuo entre corpo e mente.
Intenção: antes de começar, escolha seu foco — pode ser físico (energia e saúde), mental (clareza) ou espiritual (devoção).
Adaptação: iniciantes podem começar com 3 ciclos e aumentar gradualmente, ajustando o ritmo conforme as necessidades do corpo.
Assim, o Sūrya Namaskār cumpre dupla função: fortalece o corpo e eleva a consciência, integrando saúde, disciplina e espiritualidade em uma única prática.
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Quais são os 12 mantras da Saudação ao Sol?
Uma das formas mais completas de praticar o Sūrya Namaskār é unir cada movimento da sequência a um mantra solar. Esses mantras são saudações que evocam diferentes aspectos de Sūrya, permitindo que o praticante transforme a prática física em uma verdadeira meditação devocional.
Os 12 mantras solares:
Oṁ Mitrāya namaḥ – Saudação ao amigo de todos.
Oṁ Ravaye namaḥ – Saudação àquele que brilha.
Oṁ Sūryāya namaḥ – Saudação àquele que gera atividade.
Oṁ Bhānave namaḥ – Saudação ao que ilumina.
Oṁ Khagāya namaḥ – Saudação ao que se move velozmente no céu.
Oṁ Puṣṇe namaḥ – Saudação ao que nutre e fortalece.
Oṁ Hiraṇyagarbhāya namaḥ – Saudação ao embrião dourado.
Oṁ Mārichāye namaḥ – Saudação ao senhor do entardecer.
Oṁ Ādityāya namaḥ – Saudação ao filho de Aditi, a mãe cósmica.
Oṁ Sāvitre namaḥ – Saudação ao poder refulgente do Sol.
Oṁ Ārkāya namaḥ – Saudação ao digno de reverência.
Oṁ Bhāskarāya namaḥ – Saudação ao que conduz à iluminação.
Qual é o significado dos mantras da Saudação ao Sol?
Cada um desses mantras ativa uma dimensão simbólica diferente do Sol:
Amizade e benevolência (Mitrāya).
Luz e vitalidade (Ravaye).
Fonte de vida e consciência (Sūryāya).
Clareza e lucidez (Bhānave).
Movimento e liberdade (Khagāya).
Força e nutrição (Puṣṇe).
Criação e origem cósmica (Hiraṇyagarbha).
Inspiração e direcionamento (Mārichaye).
Divindade solar e proteção (Āditya).
Transformação e impulso espiritual (Sāvitre).
Purificação e disciplina (Ārkāya).
Alegria e iluminação espiritual (Bhāskara).
Ao praticar, o yogin não apenas movimenta o corpo, mas também desperta essas qualidades universais dentro de si, cultivando clareza, força interior e maturidade no caminho do autoconhecimento.
Aqui está uma tabelinha bem organizada para você dar um print, guardar e usar sempre que precisar:
Mantra | Tradução | Simbolismo |
Oṁ Mitrāya namaḥ | Saudação ao amigo de todos | Amizade, benevolência e harmonia |
Oṁ Ravaye namaḥ | Saudação ao que brilha | Luz, vitalidade e energia |
Oṁ Sūryāya namaḥ | Saudação ao Sol | Fonte de vida e consciência |
Oṁ Bhānave namaḥ | Saudação ao que ilumina | Clareza, lucidez e conhecimento |
Oṁ Khagāya namaḥ | Saudação ao que se move no céu | Movimento, liberdade e expansão |
Oṁ Puṣṇe namaḥ | Saudação ao que nutre e fortalece | Força, nutrição e prosperidade |
Oṁ Hiraṇyagarbhāya namaḥ | Saudação ao embrião dourado | Criação, origem cósmica e abundância |
Oṁ Mārichāye namaḥ | Saudação ao senhor da aurora | Inspiração, direção e novos começos |
Oṁ Ādityāya namaḥ | Saudação ao filho de Aditi | Divindade solar, proteção e sustentação |
Oṁ Sāvitre namaḥ | Saudação ao poder refulgente | Transformação, impulso espiritual e fé |
Oṁ Ārkāya namaḥ | Saudação ao digno de reverência | Purificação, disciplina e devoção |
Oṁ Bhāskarāya namaḥ | Saudação ao que conduz à iluminação | Alegria, iluminação espiritual e clareza |
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Qual é o significado espiritual do Sol no Yoga?
Na filosofia do Yoga, o Sol é mais do que uma estrela que ilumina o mundo físico. Ele é símbolo da consciência suprema (brahman), cuja luz se reflete em cada ser como ātman — o Sol interior, a centelha divina presente em todos nós.
Assim como o Sol ilumina a Terra sem esforço, a consciência ilumina nossos pensamentos e percepções. Quando reverenciamos Sūrya, estamos também reconhecendo a luz do conhecimento (jñāna) que dissipa a ignorância (avidyā).
Por isso, nos hinos védicos, Sūrya é chamado de:
O olho dos deuses – testemunha da ordem cósmica (ṛta).
Guardião da verdade – aquele que mostra o que é real e afasta a escuridão.
Fonte da vida – sustentando tanto o animado quanto o inanimado.
O Sol e a polaridade solar/lunar no Yoga
O Yoga também reconhece o equilíbrio entre duas energias fundamentais:
Solar (ha) – ativa, expansiva, ligada à vitalidade, clareza e força de vontade.
Lunar (ṭha) – receptiva, introspectiva, ligada à calma, frescor e contemplação.
Essa polaridade está presente não só no cosmos, mas também dentro de nós, em nossas emoções, atitudes e práticas. O próprio nome Haṭha Yoga reflete esse equilíbrio entre o Sol (ha) e a Lua (ṭha).
O Sūrya Namaskār ativa a energia solar, trazendo vigor, disciplina e foco. Já práticas mais suaves, meditações ou mesmo o Chandra Namaskār (Saudação à Lua), estimulam interioridade e acolhimento. Integrar as duas dimensões é essencial para uma vida equilibrada.
Como integrar a energia do Sol na prática de Yoga hoje?
A reverência ao Sol pode ser vivida diariamente como parte do sādhana, a disciplina espiritual que sustenta o caminho do Yoga. Mesmo quando não realizamos a sequência física da Saudação ao Sol, ainda assim é possível cultivar essa conexão de diferentes maneiras:
Recitação consciente: reservar alguns minutos para mentalizar ou cantar os mantras solares purifica a mente e desperta clareza interior.
Meditação na luz: sentar-se em silêncio, contemplando o Sol ou visualizando sua luz no coração, como símbolo da consciência suprema.
Ritual de gratidão: ao ver o nascer ou o pôr do sol, fazer uma breve saudação com respiração profunda e reverência, lembrando-se da plenitude da vida.
Integrar a energia do Sol ao cotidiano é reconhecer que a mesma luz que aquece e sustenta o mundo também brilha dentro de nós, guiando nossos passos com clareza e força interior.
Benefícios de trazer o Sol para o dia a dia
Vitalidade e clareza mental.
Maior disciplina e foco.
Sentimento de conexão com algo maior.
Desenvolvimento da autocapacitação e autoconfiança.
Integrar o Sol na prática diária é um lembrete de que a mesma luz que aquece o mundo também brilha dentro de nós.
Conclusão
Desde os tempos mais antigos, o Sol foi visto como fonte de vida e inspiração espiritual. No Yoga, essa reverência se traduz na prática do Sūrya Namaskār – a Saudação ao Sol, que une corpo, respiração e consciência em um movimento de oração.
Ao entoar os 12 mantras solares e integrar seus significados, o praticante não apenas fortalece o corpo e acalma a mente, mas também desperta qualidades universais como disciplina, clareza, vitalidade e devoção.
Sūrya é o Sol externo que ilumina o mundo, mas também é o Sol interior, a luz da consciência que dissipa a ignorância e revela nossa verdadeira natureza. Reconhecer esse Sol dentro de si é compreender que já somos plenos, guiados por uma sabedoria que transcende o tempo.
Que cada Saudação ao Sol seja um lembrete de gratidão à vida e uma oportunidade de despertar a luz interior que habita em todos nós.
Hariḥ Oṁ
Paty Abreu ॐ













